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Explicamos:
O webmaster responsavel pelo Mundo de Bira não aprendeu a escrever besteiras hoje. No
início de 1990, o Bira fez o primeiro Jornal do Anormal, que na época se escrevia "jornau
do anormau". Era um fanzine, feito em papel sulfite, com recortes de
revistas e jornais, textos escritos à mão e algumas potocas. Os fatos ocorridos entre os
amigos ou de âmbito nacional eram narrados pelas mãos trêmulas do então jovem Bira.
Estava se iniciando alí não
só uma brincadeira, mas um vício. O Bira, sempre folgado, tinha tempo para bolar seus
textos, que faziam a alegria dos seus amigos. Então, veja como são as coisas... O Bira
sempre colocava nas edições do JA: "O jornal menos lido do mundo... dois
leitores por edição...". E agora ele está na Internet, podendo ser visto pelo
mundo todo. Que puxa...
Bom, nesta página, uma das
melhores reportagens do JA: A
história da OTPA
Em breve, mais reportagens do
JA.
Por favor, ao visitar esta
página, mande um e-mail com sua opinião sobre o JA. Faça um velho webmaster feliz!!
Edição número 09
- outubro de 1994 - reportagem de capa:

Recriada a OTPA
- Organização Terrorista de Proteção aos Alunos
Em meados da década de 80,
seres como Beto, Caetano, Gil, Gustavo, Di, João Marcelo, Pollini, Tchello, Tchetcho e
Bira fundaram aquela que seria a maior conquista estudantil do Século XX: a OTPA (lê-se
"ótipa"): Organização Terrorista de Proteção aos Alunos (na verdade, o
fundador foi o Beto, mas nós compramos a idéia).
Talvez por força de uma
ligeira separação dos fundadores, a OTPA não sobreviveu ao longo dos anos. Mas num
esforço de reportagem, o JA tem o imenso prazer de resgatar a história desta
organização que abalou o cenário estudantil na
década passada, bem como declarar a sua SEGUNDA FUNDAÇÃO!

(da esquerda pra direita:
Tchello, Pollini - o menorzinho de todos, Beto - o maiorzinho de todos, Caetano, Gil,
Gustavo, Di, João Marcelo, Tchetcho e Bira - o mais inteligentinho de todos, minutos
antes de irem para um fliperama)
A OTPA se ocupava em
manter os professores em seus devidos lugares. Assim, o medo de uma ação violenta os
mantinha quietinhos, sem provocar nenhum tipo de confusão com os alunos. Pra se ter uma
idéia, a OTPA mantinha um serviço de sequestro de familiares de professores 24
horas , no caso de problemas.

Esta foto foi tirada em
frente ao "Eduardão" pouco antes da histórica Batalha da Merenda, quando os
alunos invadiram a cozinha da escola, roubaram sacos das "rosquinhas de cimento"
e depredaram tudo, atirando as indestrutíveis rosquinhas nas paredes e depois obrigando a
merendeira a comê-las, pra ver o que é bom. Na foto acima, vemos o Capitão Tchello
organizando a fila de professores prisioneiros que seriam decapitados na quadra de
esportes.
Os métodos tecnológicos e
científicos usados pela OTPA eram realmente incríveis. Até mesmo fotos de satélites
eram usadas para planejar os ataques:

Na foto acima, o plano de
invasão à Delegacia de ensino, com as rotas de fuga para os fliperamas mais próximos.
Mas impressionante mesmo
era o apagador-bomba, criado para castigar professores que batiam o apagador na
lousa, para conseguir silêncio:

Esta acima foi a primeira
vítima do apagador-bomba. Primeira e última, pois ninguém mais se meteu a besta e
também porque escola foi em béstia.

Nesta foto vemos o regaço que ficou
o Eduardão depois da explosão do apagador-bomba. Vemos também Dona Maricelma chegando
para trabalhar e pensando "...putz... esqueci o gas ligado outra vez..."

Membros da OTPA discutindo onde
seria proximo ataque e na casa de quem seria o proximo churrasco

Acima, vemos o
Coronel Betuska pouco antes de atirar um coquetel molotov na Delegacia de Ensino

Nesta foto, vemos o Sargento Bira
ensinando os membros da OTPA a escalpelar professores usando a propria varinha deles.

Esta foto foi batida
minutos antes da histórica INVASÃO À DELEGACIA DE ENSINO. O Pollini é o terceiro, da
direita para a esquerda (o que parece estar agachado, mas na verdade está sobre um
banquinho). Ao fundo uma lousa com os dizeres "acendi um cordão fedido na classe e
saí correndo... pau no cu de quem tá lendo e sai vazado que tá fedendo..."
A Invasão à Delegacia de
Ensino foi um sucesso. A partir daí, a OTPA assumiu o controle de todos os
estabelecimentos de ensino, promovendo a anistia dos pontos negativos, operacionalizando o
recreio de duas horas e instalando todos os sinais das escolas debaixo da mesa de seus
respectivos diretores, espalhando assim, os ideais de liberdade da Organização a todos
os alunos.

Logo que as
notícias sobre a Tomada da Delegacia de Ensino se espalharam, toda a comunidade
estudantil bauruense tratou rapidinho de rapar da escola em desabalada carreira, rumo ao
fliperama mais proximo.

Constantemente, a
OTPA promovia festas para os professores, dizendo que ia ter muitas "minas". Mas
duro era depois achar alguns pedaços deles pra acender a churrasqueira.

Esse é o professor
de Educação Física pouco antes de ir pro paredão, que tinha uma bandeira do Noroeste
pendurada:
"- Qual o seu
último pedido, infeliz...?"
"- Dar um ponto
negativo pro Tchello..."
Veja o que Fidel Castro
disse sobre a OTPA:
- "Essa
Organizaçào me mete medo... minha mãe é professora e já teve uma perna amputada pela
OTPA... "

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